quinta-feira, 15 de abril de 2021

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Notas adicionais dos administradores

Suspenso 3 dias por ofensas á Bandeira e aos Camaradas ...

quarta-feira, 10 de março de 2021

 REPOR A VERDADE HISTORICA .ALTAMENTE DETURPADA PELOS ESCRIBAS DO FASCISMO , DO CAPITAL ...!!!

Josef Stalin aos 23 anos de idade, retratado em duas fotografias de ficha policial, após ser preso pela guarda czarista por envolvimento com grupos revolucionários. Rússia, c. 1902.
Poucos personagens foram tão ativos na construção do curso da história do século XX como Josef Stalin (1878-1953). Seu legado é dos mais significativos e ambivalentes. Sob sua liderança, a União Soviética atingiu o status de superpotência, elevando significativamente o padrão de vida de seus habitantes e englobando um terço do planeta Terra em sua esfera de influência. Stalin também foi responsável por coordenar o combate aos movimentos fascistas europeus e teve papel fundamental na derrota da Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Por outro lado, seu governo, desenvolvido em meio a dificuldades internas e externas próprias do processo revolucionário, foi marcado por episódios de autoritarismo e repressão e, em alguns momentos, pelo recrudescimento do conservadorismo.
Mais do que um reflexo do seu contexto atribulado e de sua personalidade complexa e contraditória, a caracterização de Stalin como ícone da luta antifascista e, simultaneamente, como um suposto ditador cruel e sanguinário costuma depender dos interesses políticos e ideológicos que embasam as narrativas - não raramente eivadas de revisionismo, suposições, rumores ou extrapolações. Afinal, a história é escrita pelos vencedores, que estabelecem seus próprios parâmetros. Churchill, paradoxalmente seu rival e aliado, costumava repetir: "a história será gentil comigo, pois pretendo escrevê-la eu mesmo". Ele tinha razão. Para azar da fortuna crítica de Stalin, o capitalismo venceu a batalha das narrativas.
Nascido em uma família pobre de Gori, na Geórgia, então parte do Império Russo, Josef Stalin frequentou o seminário ortodoxo de Tífilis, envolvendo-se desde cedo com o movimento estudantil revolucionário. Em 1905, travou contato com Lenin e ingressou no Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR). Na agremiação, tornou-se editor do jornal Pravda, escreveu "O Marxismo e o Problema Nacional" e ajudou a levantar fundos para o grupo dos bolcheviques liderado por Lenin. Em 1913, foi preso pela polícia czarista e obrigado a se exilar. Após a eclosão da Revolução de 1917, retornou à Rússia, estabelecendo-se em Petrogrado e apoiando as "Teses de Abril" escritas por Lenin. Ao lado de Sverdlov, Stalin assumiu a direção do partido enquanto Lenin estava refugiado na Finlândia. Nesse meio tempo, ajudou a preparar a insurreição durante a Revolução de Outubro, que instalou os bolcheviques no poder.
Após a revolução, Stalin assumiu o cargo de Comissário do Povo no Ministério das Nacionalidades (1917-1922), aplicando a política bolchevique de autodeterminação nacional e de centralização. Também serviu na Guerra Civil Russa, ajudando a derrotar o Exército Branco e as tropas internacionais antirrevolucionárias. Em 1922, Stalin supervisionou a criação da União Soviética e assumiu o cargo de secretário-geral do Partido Comunista. Doente, Lenin ditou, entre dezembro de 1922 e janeiro de 1923, as notas (chamadas de "testamento") em que demonstrava preocupação com o autoritarismo de Stalin e propunha meios de limitar o poder do secretário-geral. Malgrado a advertência, Stalin gradualmente assumiu a liderança do país após a morte de Lenin, em 1924, derrotando um a um todos os seus possíveis concorrentes. Sua gestão enfrentou forte resistência de Leon Trótski, que se aliou a Grigori Zinoviev, Lev Kamenev e Alexander Shliapnikov para criar uma frente unificada de oposição - definitivamente suplantada em 1927.
Durante seu governo, Stalin adotou a política de Estado denominada "Socialismo em um Único País", que pregava o fortalecimento interno da União Soviética em detrimento dos princípios internacionalistas adotados nos primeiros anos pós-revolução. Em abril de 1929, rompendo com a ala conservadora do Partido Comunista, Stalin abandonou a Nova Política Econômica estabelecida por Lenin, substituindo-a pela política de planos quinquenais. Iniciou os processos de planificação da economia, industrialização massiva e coletivização das terras, além de atuar fortemente para subjugar a classe dos kuláks (latifundiários e proprietários rurais abastados). A edificação da indústria pesada e as grandes obras de transformação da natureza foram bem sucedidas e permitiram que a União Soviética prosperasse economicamente enquanto o mundo capitalista mergulhava na grande recessão dos anos trinta. O país também teve importantes ganhos sociais com a universalização dos serviços básicos como o direito à moradia e à educação e a criação do sistema público de saúde, com subsequente elevação do padrão de vida da população, além de fazer avanços significativos em prol da erradicação do analfabetismo.
Não obstante, as políticas agrícolas de Stalin enfrentaram forte resistência dos kuláks, causando interrupções na produção de alimentos. Tal conjuntura, aliada aos problemas climatológicos que afetaram a safra de 1932, acabou contribuindo para a Grande Fome Soviética de 1932-1933, com graves consequências para as regiões produtoras de grãos, como a Ucrânia, o Cáucaso do Norte e o Cazaquistão, vitimando ao todo três milhões de pessoas. A década de trinta foi marcada simultaneamente por avanços sociais e pelo recrudescimento do autoritarismo. A constituição promulgada em 1936 consolidava uma série de direitos civis, incluindo a igualdade de gênero e a criminalização do racismo. Ao mesmo tempo, apoiando-se em um aparelho político muito poderoso, Stalin reforçou as instituições estatais e tratou de debelar numerosos complôs, tentativas de golpes e redes de sabotagem (reais ou hipotéticos), procedendo a uma onda de expurgos, que se iniciou logo após o assassinato de Serguei Kirov, em dezembro de 1934, e atingiu seu paroxismo após a nomeação de Nikolai Yezhov para a chefia do Comissariado do Povo para Assuntos Internos (NKVD, no acrônimo transliterado). A devassa prosseguiu até 1938, atingindo dirigentes do Partido Comunista, membros do Komintern e oficiais do Exército Vermelho.
No plano externo, a União Soviética buscou promover o marxismo-leninismo através da Internacional Comunista e apoiou os movimentos antifascistas europeus durante toda a década de 1930, particularmente a Guerra Civil Espanhola. Em 1941, a Alemanha Nazista invadiu a União Soviética durante a Operação Barbarossa - uma das campanhas militares mais sanguinárias da Segunda Guerra Mundial. Assumindo o comando das forças armadas da União Soviética, Stalin conclamou a população a resistir à invasão nazista e coordenou uma brilhante contraofensiva, que obrigou os invasores a recuarem em todas as frentes no Cáucaso, na Europa Oriental, na Europa Central e nos Países Nórdicos. Em março de 1945, as tropas do Exército Vermelho invadiram a Alemanha e tomaram Berlim, levando Hitler ao suicídio e forçando os nazistas à rendição incondicional, encerrando a Segunda Guerra na Europa.
Capitaneado por Stalin, o Exército Vermelho foi responsável por matar 9 de cada 10 soldados nazistas que tombaram na guerra. Apesar do elevado custo da vitória, que ceifou a vida de quase 27 milhões de cidadãos soviéticos, Stalin saiu do conflito politicamente fortalecido e apto a demandar compensações. Conseguiu expandir o território soviético, anexando os estados bálticos, e impôs o domínio da União Soviética sobre a Europa Central e Oriental, expandindo sua área de influência. Também foi responsável por coordenar esforços para a modernização da indústria e o desenvolvimento da tecnologia soviética nos anos quarenta, nomeadamente através da criação dos bem sucedidos programas espacial e nuclear. Em 1949, a União Soviética passou a contar com armas nucleares. Stalin ainda liderou os esforços de reconstrução do país no período pós-guerra até sua morte, ocorrida em 1953.
A vitória de Stalin sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial criou um constrangimento para os países do ocidente capitalista. O socialismo tinha agora um trunfo importante - ter derrotado o maior genocida da história, adulado e elogiado por muito tempo por liberais e ícones do capitalismo, tais como Churchill, Henry Ford e William Hearst. Só havia uma maneira de desconstruir a imagem de Stalin e neutralizar o impacto simbólico da vitória soviética sobre o nazismo: reescrever a história, transformando Stalin em um genocida ainda pior. Em um ambiente intoxicado pelo anticomunismo hidrófobo, legado do macarthismo e do temor da "Ameaça Vermelha", imprensa, mídia, indústria do entretenimento, universidades, quase todos os os centros de formação e difusão do pensamento ocidental ficaram imbuídos da tarefa de "adaptar criativamente" a história. E começaram a pipocar as pesquisas e publicações acadêmicas de historiadores liberais e conservadores acusando Stalin de cometer genocídios, em uma escala que se torna gradualmente mais e mais monumental. As universidades ocidentais são tomadas por um frenesi, uma corrida revisionista eufórica rumo à construção de um mega-vilão "sob demanda".
Stephen Wheatcroft, da Universidade de Melbourne, começou com certa humildade, acusando Stalin de matar "apenas" 3 milhões de pessoas. Em seguida, Nanci Adler tentou equiparar nazismo e comunismo em termos de mortalidade, imputando a Stalin o assassinato de 9 milhões de pessoas em seu "Vítimas do Terror Soviético". Jonathan Brent, da Universidade de Yale, mais que dobrou a estimativa de Adler, apresentando a cifra de 20 milhões de vítimas, número endossada pelo historiador britânico Robert Conquest. Rudolph Joseph Rummel, da Universidade do Havaí, alcançou novos patamares, elaborando a incrível cifra de 43 milhões de mortos. William C. Cockerham não enxergou limites: "arredondou" a contagem de corpos pra um total de 50 milhões de vítimas. Mas é Norman Davies, autor de "Europa, Uma História", o vencedor do "leilão do genocídio comunista", acusando Stalin de matar 60 milhões de pessoas.
A enorme variação dos números - de 3 milhões a 60 milhões de vítimas - são indicativos da falta de critérios minimamente padronizados e da ausência de uma metodologia confiável para calcular tais estimativas. Os números muito altos, em especial, podem ser desmentidos com uma simples análise dos dados demográficos disponíveis. Os censos demográficos demonstram que, durante a década de trinta - período dos "grandes expurgos" e das crises famélicas - a população da União Soviética aumentou em mais de 20 milhões de pessoas - passou de 148 milhões de habitantes em 1926 para 168 milhões de habitantes em 1939. Esse dado, por si só, já torna matematicamente impossíveis as estimativas mais histéricas de cômputos acima dos sete dígitos.
Essas cifras de dezenas de milhões de mortes costumam ser embasadas por um truque estatístico, por meio do qual se traça uma linha de crescimento demográfico imaginária a partir da taxa de natalidade anterior à ascensão de Stalin ao governo soviético, comparando-a em seguida com a população real. A diferença entre as grandezas, alega-se, equivaleria ao número de mortos. Esse truque carece de sentido, pois é embasado no cálculo de pessoas que nunca existiram e na presunção de que a taxa de natalidade soviética deveria permanecer imutável, mesmo após o processo de industrialização e períodos de conflitos civis internos e guerras externas, tipicamente caracterizados por reduções expressivas das taxas de natalidade. Outros levantamentos, como o apresentado na obra "O Livro Negro do Comunismo", são baseados na inflação proposital e na distorção de conceitos, incluindo como "vítimas de Stalin" até mesmo soldados soviéticos mortos por Adolf Hitler. Dois co-autores de "O Livro Negro do Comunismo", Jean-Louis Margolin e Nicolas Werth, acusaram o editor da obra, Stéphane Courtois, de distorcer e manipular deliberadamente os dados para atingir a cifra de 20 milhões de mortos pelo regime soviético.
Estudos mais recentes, baseados em pesquisa em fontes primárias junto aos antigos arquivos soviéticos abertos ao público nas últimas décadas, tendem a trazer estimativas bem mais modestas. O artigo "Vítimas do Sistema Penal Soviético nos Anos Pré-Guerra", de J. Arch Getty, Gábor T. Rittersporn e Viktor N. Zemskov, por exemplo, alegou uma cifra de aproximadamente 680.000 execuções durante o regime stalinista.
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Cidalia Raposo, Carmen Dora Eusebio e 48 outras pessoas
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terça-feira, 10 de abril de 2018

AINDA AS ARMAS QUÍMICAS NA SÍRIA.

Quando nos é servida uma refeição recentemente inventada, o primeiro gesto é provar, analisando o sabor, através das glândulas gustativas. Isto é mais ou menos, (ou devia ser) o que se passa com as noticias que nos vão servindo dia-a-dia. Não significa de todo que os meios de comunicação mintam, mas a forma como constroem as noticias, e, sobretudo a divulgação em massa de declarações mentirosas, ou pelo menos sem provas evidentes.
Uns acham que são os sírios os responsáveis pelo assassinato de civis com armas químicas, porque a campanha massiva foi feita, e uma mentira muitas vezes divulgada, a curto prazo, acaba por se tomar como verdade na mente dos menos informados, não se dando ao cuidado de pensar um pouco, questionando.
Analisemos então. Supondo que os inimigos das autoridades sírias são os grupos terroristas treinados e armados pelos países ocidentais que mais fazem propaganda anti-síria/russa, que vantagem teriam essas autoridades em usar armas químicas contra os civis (?), quando na realidade não se ouve noticia da morte de elementos terroristas causada por essas mesmas armas e a viverem no mesmo espaço, Dá que pensar! Em situações anteriores semelhantes, fez-se a propaganda mas nunca se chegou a saber de verdade quem utilizou as armas químicas, porquê? Estiveram lá equipas a investigar. No caso presente foram os russos a tomar a iniciativa duma investigação com equipa de peritos internacionais. E porque não foram os ocidentais os primeiros a procurar provas, com investigação isenta??? Pois!
De referir que não estou, nem quero aqui defender ninguém em especial, mas sim a verdade dos factos. Por isso é que penso no assunto/s e procuro respostas credíveis, através dos dados disponíveis e da própria história.
LC

segunda-feira, 9 de abril de 2018

O DESEJO DE DOMÍNIO, O ESPÍRITO DE GUERRA E A EXTORSÃO DE RIQUEZA.

O rebentar da guerra na Síria, através de grupos terroristas previamente treinados e armados por países acidentais, teve como objectivos principais: a eliminação de Bashar-Al-Assad do poder, a colocação de canalhas serviçais nesse mesmo poder e a usurpação dos seus recursos naturais. Tal qual como aconteceu com o Iraque, Líbia e outros, onde, após o assassinato dos seus lideres, reina a miséria e o caos, mas que não se faz noticia.
Como é do domínio publico, o caso da Síria não triunfou às mãos assassinas, resultado sobretudo da entrada em cena de militares russos a pedido das autoridades sírias. Enraivecidos e desiludidos, terroristas e apoiantes, com o desenrolar dos acontecimentos, desfavoráveis, há que, como é seu modo de operar, criar pretextos (conspirar) que justifiquem uma possível invasão àquele país. Trump já admitiu essa possibilidade, acusando, juntamente com os habituais acusadores, sem que para tal tenham sido apresentadas provas concludentes. No actual contexto, nada melhor que mais um atentado com armas químicas contra civis inocentes, acusando, sem provas, o presidente sírio, pondo em causa o auxilio militar russo, tal como aconteceu com o envenenamento do ex-espião russo. O presidente sírio foi sempre acusado de todos os ataques a civis com armas químicas, em nenhum deles foi provado quem lançou tais armas. Criar a situação perfeita, com custo de vidas humanas, fazer a campanha suja com base em mentiras, cuja comunicação social, ao seu serviço, divulga até à exaustão. Está assim preparada a opinião publica mundial para a continuação da guerra até ao golpe final.
Ao que se sabe, militares norte-americanos operam em território sírio, a pretexto de combaterem terroristas, (cruéis sanguinários sem rosto, armados e treinados pelo ocidente) sem que para isso tenham sido convidados. Pode estar aqui o despoletar duma guerra de proporções incalculáveis, entre o ocidente e o oriente.
Por muito que alguma (muita) opinião publica não queira admitir, as elites norte-americanas, NATO e seus correligionários europeus são de facto o demónio do mundo!

terça-feira, 25 de abril de 2017

A ASSEMBLEIA DE 30 DE MARÇO DA COOPPOVO - A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E O SEU CONDICIONAMENTO.

Após tomar conhecimento a quase um ano do ato eleitoral da Cooppovo, de que não havia ninguém que se propusesse a formar uma lista concorrente aos órgãos sociais, tomei a liberdade de avançar para que a vida desta empresa cooperativa não terminasse ingloriamente, apesar de suspeitar das enormes dificuldades econômico/financeiras existentes. Estava em causa o emprego dos trabalhadores, mas também os benefícios econômicos aos respetivos sócios/consumidores. Desta forma, e porque é meu principio proceder em toda a linha com honestidade e transparência, propus-me fazer alguns contatos que achei pertinentes, tanto no sentido de melhor informação contabilística, como dever informativo da minha iniciativa para com a instituição política com responsabilidades históricas nesta empresa cooperativa. Aqui, fui informado que já havia uma lista em formação. Fiquei algo surpreso, quando meses antes não se vislumbrava alguém para assumir tamanha responsabilidade! Claro que já tinha dado a conhecer a minha iniciativa de forma informal, tendo nessa altura o meu interlocutor afirmado perante a minha pessoa que o partido não formava lista. Nada disso. Foi exatamente do partido que saiu a unica lista concorrente. Coerência, onde?!
Apesar do esforço, não foi possível completar a lista até à data do ato eleitoral, completando-se poucos dias depois como prevenção para qualquer eventualidade. Não obstante, foi notado algum indicio de tentativa para que a mesma não se constituísse, não compreendendo porquê, visto estar em causa, na qualidade de sócio em pleno gozo dos meus direitos e deveres, a liberdade de opção, a democracia, o interesse pela vida da empresa e consequentemente o futuro dos postos de trabalho.

Posto isto, na assembleia geral de 6 de Janeiro, tomei nota duns discursos de consumo imediato onde fui indiretamente acusado de provocar divisionismo, com o qual se poria em causa o emprego dos trabalhadores. Até parece que estávamos num combate de politica partidária/eleitoral, cujos intervenientes se situavam no mesmo campo ideológico. Enfim, criancices sectárias! O divisionismo, este sim, estava bem patente na sala onde decorreu a assembleia, em que um pequeno grupo de trabalhadores se destacou posicionalmente em relação aos restantes!  Apetece perguntar, visto não estar vinculado a nenhuma instituição partidária, se tenho que prestar satisfações a quem quer que seja pela minha inciativa. Imagino se estivesse!...  Mesmo assim, disponibilizei-me sempre para dialogar. Também se pode deduzir destes discursos acusatórios que qualquer outra iniciativa que não venha dos que se julgam senhores da Cooperativa, não é provida de capacidade para dirigir com sucesso os destinos da mesma. Mas, diz-nos a história que a Cooperativa nas mãos destes e doutros "oradores", teria encerrado a sua atividade tão depressa como abriu. Os últimos seis anos de gestão totalmente incompetente e infantil confirmam isso.
Noutra banda me sugeriram voltar a falar com a entidade com quem já tinha contatado. Ainda hoje estou para saber porquê, mas talvez entenda, tendo sido, na mesma conversa, pronunciado o nome de alguém com competência (na ótica do meu interlocutor) para inverter o rumo da Cooperativa. Dito isto, uma vez mais deduzo que alguém, na minha frente, me dizia, sem conhecer as minhas capacidades: "não tens competência para assumir tamanha responsabilidade". Mas, adiante.
 A honesta inciativa que tomei sobre os contatos já anunciados, foi o pior que me podia ter acontecido. Quando pensava que estava entre amigos, enganei-me redondamente. É mais uma lição onde se ficou a conhecer muita coisa e nada se aprendeu!

Onde estava então essa rapaziada dos discursos tipo "lata de coca-cola", que informações recebiam sobre o estado da Coop, que consumo faziam que nunca antes os tinha visto dentro da Coop, quando eu passava por lá quase todos os dias a qualquer hora, quando nos últimos mandatos os empregos na Coop. estiveram sempre em risco? Para não falar do estado de decadência econômica/financeira que a Coop vinha sofrendo às mãos dum incompetente, armado em herói empreendedor, para quem, qualquer ideia que não surgisse do próprio não tinha qualquer valência e era para deitar abaixo sem argumentação válida, muito menos posta à discussão em reunião de direção. Que se deu ao luxo de tomar decisões, pelo menos uma, à revelia dos restantes membros da direção, com a total complacência de alguns, sobretudo no ultimo mandato. Um individuo que afirmava colocar em primeiro lugar os investimentos mais urgentes, quando em boa verdade se dava prioridade ao que era publicamente visível, em detrimento daqueles que só os trabalhadores conhecem.
Onde estava então essa rapaziada tão "defensora" dos postos de trabalho, enquanto alguns trabalhadores iam sendo afrontados nas suas liberdades básicas individuais?
E os inquéritos levantados a trabalhadores com base em suspeitas? Nenhum deles deu prova das acusações. Tudo leva a crer que se tratava de pura perseguição a alguns trabalhadores. Quem são na verdade os defensores dos trabalhadores, quando a prática para com alguns era bem ao nível dos mais ásperos patrões?
Trabalhadores mais antigos acusados de vícios, mas foi com muitos destes que a cooperativa cresceu.
Que informações tinham sobre um trabalhador que foi severamente magoado em plena reunião de direção com seus companheiros de trabalho, a cujos companheiros se deu inicio a uma tentativa de castigo por responsabilidades não assumidas pelo responsável maior da empresa, em que a determinada altura esse responsável toma a decisão de se levantar para sair sem dar por terminada a reunião que convocou, deixando a falar sozinhos os restantes presentes, incluindo o Eng. alimentar e a diretora financeira que já tinha dado sinal para falar, juntamente comigo? O trabalhador magoado acabou por sair passados poucos minutos sem sequer pedir licença, acabando por recorrer à baixa médica passado algumas semanas, não mais tendo regressado ao trabalho.
E as omissões perante os restantes membros da direção, do que verdadeiramente se passava dentro daquela empresa?
E as reuniões para resolver problemas em que o bom senso teria resolvido facilmente, que envolveram todos os órgãos sociais, mais a representante jurídica, onde ficou patente a figura de otários que fizeram todos à excepção do "herói" da direção.
Nem vou falar nalguns conflitos com alguns fornecedores, porque careço de informações detalhadas e precisas. Estes que são essenciais ao normal abastecimento da Coop., deve sempre prevalecer o bom senso no respetivo relacionamento, sobretudo num momento em que a Coop precisa mais deles do que eles da Coop.
Talvez gostem de saber que, depois de terminada a assembleia geral de 30 de Março, à saída da porta principal, onde estava à conversa um pequeno grupo de pessoas, entre os quais se encontrava o agora presidente da direção, em que este exibiu para mim um gesto físico que considero ameaçador, acompanhado duma frase sobre ética, creio, relacionada com a minha intervenção em plena AG, por considerar estar em causa a questão ética dum empresário insolvente candidato a dirigir o futuro da Coop., tal como acontece nas instituições publicas. Após ter passado por esse grupo de pessoas sinto a bater-me numa perneira das calças, um cigarro incandescente, sendo que, a unica pessoa que vi a fumar era a mesma que inclinou o corpo ameaçadoramente. O mesmo individuo, em silencio durante toda a AG, nunca se manifestou em sua defesa, após alguns oradores, incluindo eu, se referirem à sua condição de insolvente. Depois reage desta forma bem fora do local onde se devia ter defendido. Fica-se assim com melhor conhecimento do tipo de pessoa que assume a responsabilidade de dirigir uma empresa com mais de cinquenta postos de trabalho! Nem vou falar de pessoas que se fazem associados  à pressa, dias antes, tal como esse sr. fez, para se candidatarem a um cargo de grande responsabilidade, algumas das quais nunca antes tinha visto na qualidade de sócios consumidores. O que move então as pessoas que parece só aparecerem para cargos de direção da Cooperativa?
E as irregularidades, durante e após o ato eleitoral de seis de Janeiro?!
Posto isto, mais ou menos o que pretendia expor no local certo (assembleia geral), na qual, quando no uso da palavra, vejo alguém à minha frente a acenar freneticamente para a mesa da assembleia. Fui de imediato interrompido pelo presidente da mesa para dar lugar ao orador que pediu a palavra. Nunca tal imaginei que fosse possível, interromper um orador sem que terminasse o seu discurso, a não ser   por algum motivo que o justificasse. Não creio que situações semelhantes se passem noutras assembleias gerais, em organismos públicos e até privados, salvo se o orador usar de termos verbais inaceitáveis, não era o caso.  Lamentável, quando a interrupção parte de alguém com responsabilidades públicas locais. Gostava de ver esse senhor a ser interrompido num organismo publico por motivos idênticos! É certo que o sr presidente da mesa, que parece desconhecer o que é isenção, sobretudo no cargo que exerce, perguntou-me com voz ingenua se queria continuar, ao que respondi, não. Quem nesta situação se sente em condições emocionais de continuar o discurso, depois de perder o fio à meada?! Só posso interpretar a interrupção como tentativa deliberada de me silenciarem. Pelos vistos há verdades que incomodam e por isso devem ser silenciadas. Não me causaria estranheza este acontecimento, se não viesse de onde vem.
Dado os princípios que tenho defendido toda a minha vida, tudo isto me leva a pensar que tenho andado errado há décadas. O orador em causa argumentou que eu estava a falar em abstrato e devia pronunciar nomes, quando o mesmo, minutos antes usou da palavra acusando alguém (sem mencionar nomes) de tentar confundir a atual direção da Coop. com a instituição política com que a Coop está conotada, como se isso não fosse verdade. Que excelente oportunidade para nada dizer! Até nas redes sociais se lê em abstrato do mesmo senhor! Por aqui se pode atestar a coerência de certas pessoas, que exigem dos outros o contrário da forma como se expressam.
Como se não bastasse, vem lá de trás outro orador como reforço do primeiro, afirmando que o melhor seria estar calado. Oh senhores, essa liberdade de expressão, cujo condicionamento e proibição julgava banida há mais de quarenta anos?!  Significa que o direito a falar em abstrato é só para alguns, como se do assunto em apreço não se percebesse perfeitamente de quem se tratava. Da mesma forma como percebi que os tais discursos eram dirigidos à minha pessoa. Forma ardilosa e subtil de calar a voz dos outros, daqueles que não encobrem arbitrariedades e injustiças, venham elas de onde vierem. Sem margem para duvidas, fui um alvo a abater neste processo.
Portanto,  para terminar, e por muito que isto custe a certos senhores, tomei a liberdade de exercer publicamente um direito, o qual me foi condicionado no local certo, Assembleia Geral de 30 de Março de 2017.

sábado, 15 de abril de 2017

As coisas que nós aprendemos no facebook. Quando não fazemos as coisas que alguns "amigos" querem que façamos, ficamos sem direito a "likes" deles. E esta hein? Felizmente que são poucos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

LÁGRIMAS SECAS.

Nunca modifiquei a minha foto de perfil por causa fosse do que fosse. A bandeira do meu país tem como cores base o verde e vermelho, e se tivesse que mostrar sentimentos através das cores duma bandeira, seria por esta, cuja bandeira tem sido muita vez traída e desrespeitada por certa classe política bem conhecida de todos. Alguns familiares dos mais queridos já foram e nem por isso me pintei de preto para mostrar aos outros o que sinto. Sei que gostavam de mim e eu deles, isso basta, não importando o que os outros possam pensar.
Os meus sentimentos por aqueles inocentes a quem tiram a vida indiscriminadamente, seja na França ou noutro qualquer lugar do planeta, não estão na exibição de cores dum país no meu perfil. Os sentimentos mais nobres de cada um de nós estão nas ações da vida prática para com os nossos semelhantes. Não são os símbolos, sejam eles quais forem que os definem. Se tivéssemos que mostrar sentimentos por todos os crimes que se cometem no mundo, não havia cores que chegassem para o demonstrar!  É por isso que uma vez mais afirmo que muitos governantes de m{#)@ do ocidente derramam lágrimas hipócritas de crocodilo sobre as vitimas que vão sendo assassinadas pelas armas por eles fornecidas. São armas que acabam virando-se contra o feiticeiro, mas acertam ao lado.
Infelizmente continuamos a viver num mundo de mentira, de ilusão e de hipocrisia absolutas, e sobretudo de guerras injustas. Apesar de muitos povos terem ao seu dispor a liberdade de escolher quem dirige os seus destinos, esta liberdade é condicionada pela manipulação e exploração da ignorância política duma grande parte do povo inculto e isolado, sem acesso a informação verdadeira. É assim que inocentemente os povos são vitimas das ações dos carrascos que escolhem para governar. 
Há mentalidades incutidas e enraizadas que demoram séculos a dissipar-se. É um processo lento, mas o dia da verdade acaba por chegar. É assim que muito lentamente os povos se vão libertando dalguns mitos e preconceitos, o que levou a que se registasse em Portugal nas ultimas eleições uma lenta e tímida viragem na política, o mesmo vai sucedendo um pouco por todo o mundo. 
Que o mundo esteja no inicio duma inversão de valores e práticas criminosas e terroristas, creio ser o desejo ardente dos povos simples que lutam por uma paz verdadeira e duradoira, sem hipocrisia nem mentira.

Luis Cardeira